Desde que o Covid-19 apareceu pela primeira vez em Wuhan, China, há muitas especulações sobre sua origem.
Teóricos da conspiração extrema afirmam que foi uma arma biológica. No entanto, pesquisas recentes publicadas na revista Nature Medicine colocam de lado todas essas teorias.
Isso prova conclusivamente que o vírus era de origem natural e não propositalmente manipulado.
Como o estudo foi conduzido
A equipe de pesquisa do Scripps Research Institute estudou os dados da sequência do genoma da Covid-19 e vírus relacionados. O Covid-19 é o sétimo coronavírus conhecido.
Os dados do genoma foram disponibilizados por cientistas chineses logo após o início da epidemia. A equipe usou esses dados para investigar a origem e evolução do vírus.
Eles estudaram as proteínas do pico, os ‘ganchos’ que usam para se prender e penetrar nas células humanas e animais, e o local de clivagem, a abertura por onde o vírus entra nas células humanas.
Evidências da origem natural do COVID-19
As proteínas spike Covid-19 foram tão eficazes em se ligar a células humanas que a equipe concluiu que só poderia ser seleção natural.
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A segunda evidência foi a espinha dorsal do vírus. Era diferente de outros coronavírus, mas lembrava os vírus encontrados em pangolins e morcegos. Isso mostrou que não foi desenvolvido a partir de vírus causadores de doenças existentes.
Possíveis teorias sobre a origem do vírus
A equipe surgiu com duas teorias sobre a possível origem: o vírus evoluiu como um patógeno em um hospedeiro não humano e depois se mudou para humanos.
Ou o vírus saltou do hospedeiro animal para os humanos em um estado não patogênico e então evoluiu para sua versão patogênica atual.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts