Um dos sintomas que frequentemente surgiam no COVID-19 era a perda do olfato, embora não soubéssemos a razão por trás disso.
Uma equipe internacional de pesquisadores liderados pela Harvard Medical School pode ter encontrado a explicação para esta ocorrência. Publicadas na revista Science Advances, suas descobertas identificaram as células olfativas no trato nasal superior que são vulneráveis ao SARS-CoV-2, que causa o COVID-19.
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No entanto, não afeta os neurônios que localizam e transmitem o sentido do olfato ao cérebro. Em vez disso, parece atacar as células de suporte. São células que fornecem suporte estrutural e metabólico aos neurônios sensoriais olfativos.
Ele também pode atacar algumas células-tronco e vasos sanguíneos. A boa notícia é que isso significa que a perda de olfato resultante, ou anosmia, não é de longa duração. Por não ter como alvo o circuito neural olfatório, a anosmia não é permanente.
Sensação de perda olfativa é um sintoma mais persistente entre os pacientes com COVID-19 quando comparado com tosse e resfriado.
Os registros clínicos mostram que os pacientes têm 27 vezes mais probabilidade de sentir perda do olfato, mas apenas 2,2 a 2,6 mais probabilidade de sentir resfriado e tosse. Esses pacientes também recuperaram o olfato com o tempo.
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Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts