Como o cérebro percebe e organiza o cheiro?

Perfumista sugere algumas fragrâncias para usar no Verão | Bahia Social
Foto: (reprodução/internet)

Como o cérebro percebe e organiza o cheiro? Um estudo recente de Harvard lançou alguma luz sobre essa área pouco conhecida.

Publicado no Science Daily, o estudo em animais analisou como diferentes odores são armazenados no córtex olfatório do cérebro, que é responsável pelo processamento do cheiro.

 

Ele explorou como o cérebro transforma a química de diferentes odores em sua própria percepção de um cheiro.

Para estudar como o cérebro percebia odores diferentes, a equipe usou uma estrutura química com um perfil de odor conhecido. Estes foram classificados em três conjuntos de odores.

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O primeiro conjunto continha uma alta diversidade, o segundo tinha uma diversidade intermediária onde os odores eram subdivididos em grupos. Finalmente, havia o terceiro conjunto que tinha muito pouca diversidade.

Eles então expuseram os ratos a várias combinações do odor. Sua atividade cerebral foi então estudada por meio de imagens de suas vias neurais. Odores relacionados produziram padrões neuronais correlacionados no córtex piriforme e no bulbo olfatório, medidos por sobreposições na atividade dos neurônios.

Os odores fracamente relacionados, em contraste, produziram padrões de atividade fracamente relacionados. A conexão neural também é flexível. Assim, quando os ratos foram expostos repetidamente a dois odores diferentes, seu cérebro formou uma associação entre os dois, apesar da diferença no perfil do odor.

O cérebro ‘armazena’ cheiros em categorias, que podem ser reconectadas de acordo com a experiência sensorial de cada um. Isso também pode explicar nossa experiência personalizada com certos odores enquanto compartilhamos referências comuns para o cheiro.

Traduzido e adaptado por Agora Sabe

Fonte: Organic Facts