Há evidências arqueológicas de que os alunos usavam algo semelhante a quadros-negros individuais desde a antiga Babilônia.
Eles não tinham papel e lápis (ou canetas), então faziam anotações e escreviam lições em placas lisas de argila com um estilete de argila. Eles apagavam as tabuletas limpando com água, ou a escrita poderia se tornar permanente com um simples cozimento no forno.
De tabletes de argila para ardósias
Ao longo dos séculos e ao redor do mundo, no século XVIII, os tabletes de argila evoluíram para “ardósias” no Ocidente – superfícies de escrita do tamanho de tabletes feitas de ardósia real ou madeira pintada com tinta lisa e lavável.
Pró: eles eram baratos e reutilizáveis. Contra: Os professores não tinham como dar uma aula em grupo – eles tinham que ir de aluno em aluno para mostrar a eles, por exemplo, um problema de matemática.
Pendurando uma peça de ardósia na parede
Em 1801, James Pillans, o diretor da Old High School em Edimburgo, Escócia, apresentou uma solução: ele pendurou uma grande peça de ardósia na parede na frente de sua sala de aula e escreveu nela com um pedaço de giz.
A ideia se espalhou pela Europa e depois para os Estados Unidos, onde a ardósia negra era especialmente barata e abundante graças às operações de mineração de ardósia na costa leste.
Desvendando mais origens: Como surgiu o hábito de dar uma maçã para o professor?
Verdes, mas ainda chamados de quadros negros
O quadro negro permaneceu praticamente inalterado até a década de 1960, quando uma placa de cor verde – uma placa de aço revestida com tinta esmalte de porcelana verde – foi introduzida.
Os novos quadros verdes eram mais fáceis de ler do que os quadros negros do fundo da sala de aula, e a poeira de giz apagava com mais eficiência. (Mas eles ainda eram chamados de quadros negros.)
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Portable Press