Os cigarros eletrônicos são geralmente preferidos porque são considerados menos prejudiciais do que os produtos com enchimento de tabaco, especialmente como cancerígenos.
No entanto, uma nova pesquisa publicada no European Urology Oncology mostra que os cigarros eletrônicos (vapers) podem ser tão prejudiciais quanto o cigarro em relação ao seu conteúdo cancerígeno.
Como o estudo foi feito?
A pesquisa, feita por uma equipe de cientistas americanos, encontrou vários carcinógenos com associação conhecida ao câncer de bexiga em amostras de urina de fumantes de vapers.
A equipe usou dados do PubMed, Web of Science, Embase e Cochrane Central Register of Controlled Trials. Eles pegaram artigos revisados por pares publicados até 2019.
Concentraram-se em casos de biomarcadores urinários em usuários de cigarros eletrônicos e classificaram os compostos originais e os biomarcadores urinários de acordo com os padrões estabelecidos. Identificaram 1385 artigos, dos quais 22 foram finalmente considerados.
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O que o estudo encontrou?
Esses estudos encontraram 40 compostos originais e quatro metais nas amostras urinárias obtidas dos fumantes de vapers. Esses compostos originais são metabolizados de maneira diferente, dando-nos 63 biomarcadores metabólicos cancerígenos exclusivos.
Consequentemente, os usuários de cigarros eletrônicos apresentaram níveis mais elevados de biomarcadores urinários de vários compostos carcinogênicos associados ao câncer de bexiga, quando comparados aos não-usuários.
Dada a forte presença desses carcinógenos, o pesquisador solicitou estudos mais aprofundados sobre a exposição de longo prazo à uso do vaper.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts