Os humanos, como sociedade, não facilitam a vida dos contemplativos. Eles são contados como exceções e os que não são bons o suficiente para funcionar como parte da máquina.
Mas seu comportamento pode fazer parte do projeto da natureza para garantir a sobrevivência, diz um novo estudo de fungos viscosos publicado na revista PLOS Biology
Como foi feito o estudo?
Os fungos viscosos são estruturas reprodutivas multicelulares formadas por organismos eucarióticos unicelulares. Os pesquisadores observaram que, mesmo quando esses moldes são formados com o propósito de sobrevivência, nem todos aderem.
Alguns “solitários” ainda podem ser encontrados fora do novo arranjo. O estudo descobriu que se trata mais de ‘um plano de seguro ecológico e evolutivo, uma forma de diversificar um portfólio genético para garantir a sobrevivência do comportamento social coletivo’.
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“Agora que estamos começando a procurar por isso, percebemos que muitos sistemas não estão perfeitamente sincronizados – e é tentador pensar que pode haver algo nesta sincronização imperfeita”, disse Corina Tarnita, professora associada de ecologia e biologia evolutiva na Universidade de Princeton.
O que o estudo tem a ver com seres humanos?
“Indivíduos que estão fora de sincronia com a maioria da população existem em humanos também. Nós os chamamos de desajustados ou gênios, contrários ou visionários, muito dependendo de como o resto da sociedade se sente sobre seu comportamento, mas eles certamente existem”, segundo Tarnita.
Nos estágios iniciais do estudo, os pesquisadores observaram que os solitários são deliberados e uma característica hereditária.
O que eles observaram em pesquisas adicionais foi que não se tratava de uma fração constante da população, mas o número dependia da densidade populacional. Além disso, as decisões de ser um solitário são tomadas após a devida comunicação.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts
