A frase “lamber suas feridas” vem da prática de animais cuidando de si mesmos e recuperando a saúde literalmente lambendo suas feridas. E funciona.
A saliva de muitos animais contém enzimas antibacterianas, como peroxidase, cistatinas e lisozima, bem como o composto antiviral trombospondina.
A saliva também contém vários nitratos que se transformam em óxido nítrico em contato com a pele, o que impede o crescimento de bactérias. Além disso, a opiorfina está presente na saliva – é um analgésico.
Um estudo de 2012 publicado no Journal of Family Psychology descobriu que muito sobre a natureza de um relacionamento entre um pai e sua filha pode ser determinado por meio da análise da saliva das partes.
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Os pesquisadores descobriram que as meninas que eram próximas aos pais começaram a namorar mais tarde e eram mais propensas à monogamia.
Por outro lado, as meninas com relacionamentos mais “caóticos” com seus pais exibiam baixos níveis do hormônio do estresse cortisol em sua saliva. Isso indica uma sensibilidade extra ao estresse, que pode afetar a tomada de decisões.
A Universidade Johns Hopkins abriga um Centro de Pesquisa Interdisciplinar em Biociência Salivar (CPIBS). Em outras palavras, é um laboratório de cuspir. O departamento é dedicado à ciência da saliva e ao que ela pode nos dizer sobre o corpo humano.
Na verdade, a pesquisa do centro já levou ao desenvolvimento de um teste de rastreamento não invasivo de doenças cardíacas. Até agora, um teste de risco de doença cardíaca exigia a coleta de uma amostra de sangue dolorosa e considerável, e demorava semanas para os resultados retornarem.
Os médicos procuram a presença da proteína C reativa, que o CPIBS encontrou também na saliva. Agora, um teste de doença cardíaca envolve um simples cuspe.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Portable Press
