Descobertas preocupantes: a perda de expectativa de vida por poluição do ar excedeu o tabagismo

O efeito cumulativo da poluição do ar pode ter um efeito sério em nossa saúde, encurtando a expectativa de vida.

Estudo nos EUA liga poluição do ar a problemas mentais – Eletra
Foto: (reprodução/internet)

A perda de expectativa de vida excede o tabagismo. De acordo com um estudo recente, a poluição do ar ambiente causa um excesso significativo de mortalidade, causando perda de expectativa de vida (LLE) em todo o mundo.

Como foi feito o estudo

Publicado na revista Cardiovascular Research, o estudo foi baseado em dados coletados em todo o mundo. A equipe usou dados atmosféricos, combinando-os com registros de saúde em suas pesquisas.

Eles utilizaram um modelo atmosférico baseado em dados para avaliar a exposição ao PM2.5 e a poluição por ozônio. Isso foi comparado com uma perda de expectativa de vida e excesso de mortalidade específica por doença em 2015.

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A equipe também determinou as diferentes fontes que contribuem para a poluição do ar, nomeadamente emissões antropogênicas (como o uso de combustíveis fósseis) e fontes naturais (como incêndios florestais).

Poluição do ar, um dos maiores riscos globais à saúde

A equipe estimou que a poluição do ar ambiente causou mortalidade excessiva, especialmente por doenças cardiovasculares. O excesso de mortalidade causado pela poluição do ar ambiente em todo o mundo cai na faixa de 7,11 a 10,41 milhões por ano.

O LLE foi calculado em uma média de 2,9 anos. Excedeu o tabagismo. O Leste Asiático e a Europa registraram os valores mais altos na taxa de mortalidade média global.

Em termos de eliminação, eles descobriram que removendo as emissões de combustíveis fósseis, a expectativa média global aumentou 1,1 ano para 1,7 anos. Os pesquisadores concluíram classificando a poluição do ar como um dos maiores riscos globais à saúde que enfrentamos hoje.

Traduzido e adaptado por Agora Sabe

Fonte: Organic Facts