ONU alerta: o futuro e saúde de nossas crianças estão sob grave ameaça

UNICEF: as crianças têm direito ao ar puro. Temos que agir agora - Vatican  News
Foto: (reprodução/internet)

Criamos um mundo impróprio para nossos filhos e o futuro parece igualmente sombrio. Um relatório histórico da comissão da OMS-Unicef-Lancet descobriu que o futuro de cada criança no planeta está sob a ameaça imediata das mudanças climáticas, degradação ecológica, desigualdades generalizadas e conflitos.

Práticas comerciais predatórias que promovem produtos não saudáveis ​​põem ainda mais em risco sua saúde. A comissão fez uma avaliação crítica do progresso feito nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, conforme acordado pelos países do mundo em 2015.

Resultados do relatório da OMS

Ela relatou pouco progresso nesses objetivos, com nenhum dos países tomando medidas adequadas para proteger a saúde de suas crianças, seu futuro e o ambiente. A comissão era composta por mais de 40 especialistas em crianças e adolescentes de todo o mundo.

O relatório incluiu um índice global de 180 países com informações sobre sobrevivência infantil, educação, saúde, nutrição, bem-estar e desenvolvimento infantil.

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Também incluiu dados sobre práticas sustentáveis, desigualdades de renda e emissões de gases de efeito estufa. Mesmo os países de alta renda foram considerados deficientes.

Os EUA, por exemplo, estão entre os 10 países mais pobres quando se trata de fornecer um ambiente saudável para o futuro.

Países ricos ameaçam o futuro das crianças

Enquanto os países pobres precisavam trabalhar para criar uma vida saudável para seus filhos, os países ricos ameaçam seu futuro com suas emissões de carbono excessivamente altas.

Por exemplo, a Noruega pontuou alto em sobrevivência e bem-estar, mas as emissões de CO2 per capita o colocaram em 156. O relatório também levantou preocupações sobre a exposição a anúncios comerciais.

O relatório pedia que crianças e adolescentes fossem colocados no centro da formulação de políticas. Solicitou urgência em deter as emissões de CO2, investir na saúde e nos direitos da criança e tornar mais rígidos os regulamentos sobre marketing comercial prejudicial.

Traduzido e adaptado por Agora Sabe

Fonte: Organic Facts