As mulheres enfrentam vários graus de angústia durante a gravidez, o tempo todo tentando ser mais felizes e com mais energia para o bem do feto.
Embora seja comum que lidem com isso sozinhas, com algum nível de apoio do parceiro e da família, um novo estudo diz que mulheres grávidas de alto risco podem se beneficiar de suporte emocional profissional.
O estudo, que teve como objetivo compreender como as mulheres realizam o controle emocional durante uma gravidez de alto risco, foi publicado recentemente na revista Psychology of Women Quarterly.
Dilema de sentimentos: como estou e como deveria estar
A equipe de pesquisadores descobriu que as mulheres lutavam para se sentir melhor durante a gravidez, mas se obrigavam a se sentir melhor, temendo os efeitos adversos de seu estado mental negativo sobre o feto. No entanto, isso só as leva a se sentirem mais esgotadas e estressadas.
“Percebemos um tema comum entre as mulheres com quem falamos – elas estavam tentando se forçar a sentir certas emoções como ‘pensamento positivo’ enquanto tentavam realizar truques mentais para chegar lá”, disse Judith McCoyd, autora principal e professora associada na Escola de Serviço Social da Rutgers University.
“O mais surpreendente é que as mulheres nos informaram que não receberam conselhos explícitos sobre como enfrentar, pensar positivo ou se acalmar”.
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Possíveis intervenções profissionais
A pesquisa fenomenológica envolveu uma amostra de 16 mulheres na faixa etária de 21 a 42 anos.
Observou-se que essas mulheres viviam com ansiedade e sintomas depressivos, além de um dilema entre como estão se sentindo, o que devem fazer e como eles deveriam sentir.
Com base nessas observações, concluiu-se que as mulheres que enfrentam uma gravidez de alto risco podem ser ajudadas com intervenções profissionais, especialmente com técnicas como mindfulness, terapia de compromisso de aceitação e muito mais.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts