
Um estudo realizado por uma equipe de pesquisa espanhola, publicado na revista Brain, encontrou um conjunto de biomarcadores que podem nos ajudar a prever se uma pessoa com Défice Cognitivo Ligeiro (DCL) tem um alto risco de desenvolver demência
Descobertas do estudo
A descoberta foi feita enquanto os pesquisadores estudavam as mudanças no cérebro com a progressão da doença.
DCL é a fase que fica entre o envelhecimento normal e o mal de Alzheimer. O diagnóstico precoce do possível Alzheimer pode nos ajudar a desenvolver melhores estratégias de tratamento.
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Hipersincronização e conectividade cerebral
A equipe monitorou a atividade cerebral de 54 pacientes com DCL a cada seis meses durante três anos. Eles estudaram a hipersincronização, a conectividade entre as diferentes regiões do cérebro em cada estágio.
A hipersincronização foi tomada como um ponto de medição. Pessoas com DCL que desenvolvem Alzheimer apresentam níveis elevados de sincronização.
No entanto, isso diminui à medida que o Alzheimer progride, mostrando uma rede cortical com disfunção. Alterações foram observadas nas regiões fronto-temporal e fronto-occipital à medida que a doença piorava.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts