Porque os cientistas descobriram como transformar o açúcar – açúcar barato e abundante – em uma substância criada em laboratório chamada grafeno.
Desenvolvido ao longo dos últimos dez anos, o grafeno é a substância mais forte do mundo e, ainda assim, é totalmente flexível. O grafeno é produzido em folhas de carbono tratado com apenas um átomo de espessura.
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Zhengzong Sun, um estudante de graduação em química da Rice University em Houston, tem feito experiências com diferentes fontes de carbono em suas tentativas de criar folhas de grafeno.
Primeiro, ele começou com polimetilmetacrilato – plexiglas – e o girou em uma base de cobre. Sob calor (não mais do que 800 graus, ou os átomos não podem permanecer carregados) e pressão, e com argônio e gás hidrogênio fluindo sobre o plexiglas por 10 minutos, ele o reduziu a carbono puro e então fez grafeno.
Então, apenas para ver o que aconteceria, Sun tentou usar outras fontes ricas em carbono, e muito mais abundantes e mais baratas do que o plexiglas. Ele experimentou açúcar de mesa. Sob o mesmo processo relativamente simples, ele também se tornou uma folha de grafeno com a espessura de um átomo.
As possibilidades industriais do grafeno são surpreendentes – e lucrativas. É tão eletricamente condutor que pode facilitar o download de um terabit de dados em um segundo ou carregar um telefone instantaneamente.
Também é um material promissor para purificar a água, agrupar resíduos radioativos (para que possa ser facilmente descartado) e como um material inquebrável para telas sensíveis ao toque de smartphones. E tudo pode vir do açúcar simples.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Portable Press
