Conheça 8 padrões de comportamento que precisamos evitar na luta contra o COVID-19

O combate ao surto de COVID-19 requer considerável apoio médico, científico e econômico. Mas, em um nível micro, também existem comportamentos individuais que devem ser tratados.

As 4 Armadilhas da Mente Humana - Blog do Acelerato
Foto: (reprodução/internet)

Em um artigo publicado no The Lancet Public Health, cientistas de Princeton e do Sunnybrook Research Institute revisaram oito armadilhas comportamentais que podem dificultar nosso julgamento quando se trata de lidar com a pandemia.

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Eles também ofereceram soluções que podem ajudar a lidar com elas. Essas oito características são:

1. Medo do desconhecido

Ameaças e riscos incertos atraem mais atenção do que eventos regulares e riscos conhecidos. O coronavírus com suas origens desconhecidas desencadeou essa resposta. Lembretes repetidos sobre a evolução da situação podem ajudar a evitar qualquer desenvolvimento de complacência nas pessoas.

2. Constrangimento pessoal

Estratégias preventivas, como evitar tocar seu rosto, exigem mudança de comportamento. Qualquer lapso nesse comportamento em público pode ser visto como um fracasso pessoal, levando à vergonha e constrangimento. Essa reação deve ser vista como um comportamento normal.

3. Negligenciar riscos concorrentes

A preocupação avassaladora com COVID-19 leva à negligência de muitos outros requisitos para uma boa saúde, como companhia, sono adequado e exercícios. Fica-se atento a outros perigos do dia-a-dia que podem passar despercebidos.

4. Doenças invisíveis

As medidas de distanciamento físico exigidas no cenário atual podem potencialmente agravar transtornos psiquiátricos crônicos. Isso requer maior cuidado e comunicação com a saúde mental, juntamente com um ambiente familiar de apoio.

5. Nenhum feedback claro

Como a situação em lidar com COVID-19 ainda está em desenvolvimento, muitas pessoas acham que os períodos de incubação, os resultados dos testes e as intervenções estão demorando muito.

Para evitar essa percepção pública, as autoridades devem evitar colocar o foco em volatilidade aleatória e atualizações instáveis, que podem ser confundidas com tendências reais.

6. Viés do status quo

O comportamento humano é impulsionado pela necessidade de manter o status quo. É um impulso para mitigar perdas. Pode ser combatido enfatizando os ganhos potenciais futuros de uma mudança.

7. Normas sociais arraigadas

O distanciamento social frequentemente exige que rejeitemos certas normas sociais arraigadas, como apertar as mãos, cuidar dos avós ou conhecer pessoas. Portanto, é importante lembrar as pessoas da necessidade de uma mudança.

8. Tendência retrospectiva

Finalmente, temos que também nos proteger contra a tendência que as pessoas desenvolverão em retrospectiva. Uma vez que a pandemia diminua, haverá escrutínio e crítica sobre o manejo da situação.

Embora algumas delas possam estar corretas, podem não ser justas. Temos que evitar questionar as tentativas de contenção e tratamento com muita severidade.

Traduzido e adaptado por Agora Sabe

Fonte: Organic Facts