Um animal de estimação pode ajudar nossa saúde mental de forma mais profunda do que podemos imaginar.
Às vezes, esses efeitos podem durar por toda a vida. Um estudo recente realizado por pesquisadores da John Hopkins School of Medicine, publicado na PLOS One, sugere que a exposição a um cão de estimação na primeira infância pode reduzir os riscos de desenvolver esquizofrenia mais tarde na vida.
Os pesquisadores estavam estudando possíveis associações entre a exposição a animais domésticos (cães e gatos) e o desenvolvimento de transtornos mentais.
Como a pesquisa foi conduzida
Os resultados foram baseados em um estudo de coorte de 1.371 membros com idades entre 18 e 65 anos. Destas 396 pessoas foram diagnosticadas com esquizofrenia, 381 com transtorno bipolar e 594 foram escolhidas como controles.
Os pesquisadores também consideraram fatores como sexo, idade, local de nascimento, raça/etnia e educação dos pais. Os participantes com esquizofrenia e transtorno bipolar foram selecionados do Sistema de Saúde Sheppard Pratt.
Os membros do grupo de controle foram escolhidos na área de Baltimore. Todos os participantes foram questionados se tiveram um cão ou gato doméstico nos primeiros 12 anos de vida.
Mais sobre a doença: Conheça o estudo em larga escala que descobriu toda a sequência do genoma por trás da Esquizofrenia
Descobertas do estudo
A equipe descobriu que havia uma associação significativa entre um cão de estimação e um risco reduzido de desenvolver esquizofrenia.
Curiosamente, essa associação foi mais forte entre aqueles que foram expostos a um cão de estimação no nascimento e durante os primeiros anos de vida.
No entanto, não houve essa associação no caso de transtorno bipolar. Além disso, a exposição a gatos de estimação não mostrou associações significativas.
Os pesquisadores também alertaram que pesquisas mais amplas são necessárias para uma conclusão mais definitiva.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts