Por décadas, os residentes de uma pequena cidade do estado do Maine (EUA), viveram com medo. Alguém, ou algo, estava invadindo suas casas para roubar alimentos e suprimentos aleatórios. Novas fechaduras e alarmes foram instalados, mas nada parecia impedi-los, ou isso, a distância.
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O misterioso culpado se tornou uma lenda. Os moradores começaram a supor que um recluso morando em uma floresta próxima era provavelmente o responsável.
Eles o apelidaram de “Eremita da Lagoa do Norte” e algumas pessoas deixaram bilhetes para ele na porta da frente, pedindo-lhe que não invadisse suas casas, mas que deixasse uma lista de coisas de que precisava, que deixariam para ele. Eles nunca receberam uma resposta.
A identidade do eremita permaneceu um mistério até a noite de 4 de abril de 2013. Um sargento da polícia local chamado Terry Hughes ficou obcecado em pôr fim aos roubos, e quando um detector de movimento soou um alarme na cozinha de um acampamento de verão próximo, Hughes correu para o local.
Lá ele encontrou Christopher Thomas Knight tentando fugir com uma mochila cheia de doces. Hughes prendeu Knight e o interrogou. Knight afirmou que vivia na floresta há anos. Quantos? Knight não tinha certeza, mas achava que havia se tornado um nativo em algum momento do desastre nuclear de Chernobyl.
Knight explicou que, em 1986, aos 20 anos, decidiu desistir da sociedade e morar em uma barraca na mata fora de North Pond (Lagoa do norte), Chicago. Nos anos que se seguiram, ele costumava invadir prédios ao redor da cidade para roubar tudo o que precisava para sobreviver.
Em todo esse tempo, ele disse que havia falado apenas brevemente com um único ser humano, um alpinista que uma vez encontrou na floresta. Na noite de sua prisão, ele passou a noite em uma prisão próxima, a primeira vez que ele dormiu dentro de uma casa desde meados dos anos 80.
De acordo com uma reclamação, Knight cometeu mais de 1.000 assaltos durante seus 27 anos de isolamento. Ele foi condenado a sete meses de prisão em outubro de 2013 e desde então tem lutado para se reajustar à vida no mundo moderno.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Portable Press
