A amamentação de mulheres HIV+ pode trazer muitos benefícios à saúde da criança, ao contrário da percepção popular

Mães com doenças infecciosas podem manter amamentação durante tratamento |  Agência Brasil
Foto: (reprodução/internet)

Um estudo de coorte prospectivo de base populacional realizado por uma equipe de cientistas australianos e sul-africanos na semana passada descobriu que a amamentação reduziu os riscos de obesidade infantil para crianças expostas e não expostas ao HIV.

Detalhes sobre a pesquisa

A associação entre amamentação e diminuição da obesidade infantil está bem estabelecida. Esta pesquisa teve como objetivo investigar a mesma prática em uma população africana com alta prevalência de HIV.

As descobertas foram baseadas em dados coletados de crianças HIV-negativas com idades entre 7 e 11 anos na área rural da África do Sul. A equipe usou o índice de massa corporal, gordura e PA para verificar a obesidade.

Fatores como idade da mãe no momento do parto, sorologia para HIV e escolaridade também foram considerados.

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Seu foco era a duração da amamentação

Amamentar por mais de 6 meses reduziu pela metade os riscos de excesso de gordura e excesso de peso.

Além disso, crianças com mães obesas também eram muito mais propensas a ter sobrepeso e excesso de gordura.

Os pesquisadores concluíram que, com a redução dos riscos de transmissão de mãe para filho, a amamentação deve ser considerada para conter os níveis crescentes de obesidade em muitas populações africanas, que também apresentam alta prevalência de HIV.

Traduzido e adaptado por Agora Sabe

Fonte: Organic Facts