Toque esse acorde, deixe a guitarra tocar a mente e a alma de todos no sentido literal! Agora, descobriu-se que a musicoterapia diminui a depressão.
De acordo com um estudo publicado na Biblioteca Cochrane, adicionar a musicoterapia ao tratamento tradicional de psicoterapia e medicação pode ajudar a acelerar a recuperação de pacientes deprimidos.
A depressão clínica é um dos transtornos mentais mais comuns nos Estados Unidos. Seus sintomas incluem perda de interesse e prazer, juntamente com alterações frequentes de humor.
A musicoterapia é uma arte-terapia que usa a música para melhorar e manter o bem-estar físico, psicológico e social dos indivíduos. Envolve uma série de atividades, incluindo ouvir música, cantar e tocar um instrumento.
Como a pesquisa foi conduzida
Pesquisadores da Uni Research Health em Bergen, Noruega, testaram os benefícios da musicoterapia em 421 indivíduos de diferentes faixas etárias. Os participantes foram obrigados a sentar-se em nove sessões de curta duração.
Os pesquisadores então compararam os efeitos da musicoterapia com o tratamento usual e com a psicoterapia.
Os pesquisadores também examinaram a diferença entre duas formas diferentes de musicoterapia, ou seja, ativa e receptiva.
A musicoterapia ativa é onde as pessoas cantam ou tocam a música, enquanto a receptiva envolve ouvir música.
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A eficácia da musicoterapia
A principal conclusão tirada de todo o conjunto de estudos mostra que a musicoterapia, juntamente com o tratamento usual, foi mais eficaz do que apenas o tratamento simples.
“A musicoterapia também mostra eficácia na redução dos níveis de ansiedade e na melhora do funcionamento de indivíduos deprimidos”, afirmam os autores no relatório.
“Testes futuros baseados em design adequado e amostras maiores de crianças e adolescentes são necessários para consolidar nossos resultados.”
“Os pesquisadores devem considerar a investigação de mecanismos de musicoterapia para depressão.”
Estudos como este atuariam como medida preventiva e também salvariam o agravamento desse transtorno.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Organic Facts
