Pare, ceda e tente não atropelar essas histórias. Descubra as origens da segurança no trânsito.
A placa de PARE
Nos primeiros dias de viagem de carro no final dos século XIX, conduzir era um caos, pois não havia muitas leis universais relacionadas com medidas de tráfego ou de segurança no lugar.
Em 1900, um cidadão preocupado – o que significa que ele não dirigia realmente um carro – chamado William Phelps Eno, publicou um artigo na Road and Driver, uma das primeiras revistas com foco em estradas e motoristas chamada “Necessidade urgente de reformar nosso tráfego urbano.”
O ponto crucial de seu apelo à decência foi a sugestão de instalar sinais nos cruzamentos com a palavra “pare” escrita neles, o que permitiria que cada motorista nos diferentes pontos dos cruzamentos parasse (e não colidisse um com o outro).
Leia também: CNH Digital – Entenda como baixar e utilizar
A cidade de Detroit (lar da indústria automobilística americana) achou que era uma boa ideia e instalou os primeiros sinais de PARE em 1915 – um retângulo branco com a palavra “pare” escrita em letras grandes e pretas.
Sinais semelhantes de vários designs surgiram em todo o país, mas foi somente em 1954 que o Manual nacional de Dispositivos Uniformes de Controle de Tráfego determinou que os sinais de parada fossem vermelhos e com oito lados.
A placa de Dê a preferência
Em 1939, um policial de Tulsa, Oklahoma, chamado Clinton Riggs, inventou o sinal “Ceda”, mas as autoridades de trânsito acharam que o conceito era muito diferente e difícil de entender.
Ele abandonou a ideia por uma década, até 1951, quando Tulsa estava passando por uma série de acidentes no movimentado cruzamento das ruas Columbia e First. Ele lançou seu sinal e conceito de “Ceda” novamente.
Desta vez, foi aceito e a taxa de acidentes praticamente desapareceu. Em 1955, o sinal “Ceda” já havia se espalhado por todo o país, mas tinha sua forma ligeiramente alterada.
O design original de Riggs era amarelo e trazia a frase “Dê a preferência”. No Brasil, acabou como um triângulo invertido pintado de vermelho, sem nenhuma palavra escrita.
Os Cones de tráfego
Charles Scanlon pintou linhas das estradas da cidade de Los Angeles nas décadas de 1930 e 1940. Para se certificar de que suas linhas recém-pintadas não foram atropeladas, ele instalou marcadores de segurança improvisados feitos de pedaços de madeira em forma de cone colocados sobre tripés de metal.
Os carros passaram por cima deles de qualquer maneira, então em 1941 ele se juntou a um dono de uma loja de pneus e fez cones com tiras de borracha de pneu costuradas em formato de cone.
Os carros ainda passaram por cima deles, mas não foram imediatamente destruídos (nem causaram danos aos carros). Para torná-los o mais visíveis possível, Scanlon decidiu pintá-los de laranja. Em 1958, os cones de tráfego de borracha laranja estavam em produção em massa e uso comum.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Portable Press