O que é o fenômeno “Glitterbombing”?

The history behind using glitter bombs to protest for LGBTQ rights — Quartz
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Aqui está o que aconteceu quando um empresário decidiu recentemente transformar aquelas pequenas decorações irritantes em um negócio mesquinho.

O glitter é muito parecido com a areia: bonito e cintilante, mas espalha-se por toda parte. Quem entre nós não se pegou tirando um pouquinho de glitter de uma bochecha em um momento ou outro, especialmente durante o carnaval?

Um pouco de purpurina pode ser irritante, o que significa que um monte dela pode ser muito, muito irritante. Nos últimos anos, o “glitterbombing”, que envolve jogar um punhado de glitter em alguém, se tornou uma forma de os manifestantes humilharem celebridades e outras pessoas em eventos públicos.

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Protester Unexpectedly 'Glitter Bombs' European Central Bank President - ABC News
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Esta é uma das razões pelas quais o empresário australiano Matthew Carpenter, de 22 anos, lançou o Jogue brilho em seus inimigos. Por uma pequena taxa, Carpenter envia para o inimigo de sua escolha um envelope modesto cheio de purpurina, embalado para garantir que fará uma grande bagunça no segundo em que for aberto.

Quatro dias depois da estreia do site, Carpenter se assustou com pedidos de todos os cantos do globo. Ele havia subestimado completamente sua base de clientes.

Depois de receber 2,5 milhões de acessos no site e uma menção no The Tonight Show, Carpenter desligou. “Por favor, parem de comprar este produto de purpurina horrível”, disse Carpenter a seus clientes. “Estou cansado de lidar com isso.”

Carpenter claramente criou um monstro deslumbrante. Embora ele possa não ter os recursos para lidar com uma empresa potencialmente lucrativa (e totalmente cruel), isso não significa que ele não esteja disposto a lucrar com isso.

O jovem empresário decidiu colocar o seu negócio à venda no site de leilões Flippa. No momento em que este artigo foi escrito (em 2015) ele recebeu 338 lances, o último dos quais de 70.800 dólares.

Traduzido e adaptado por Agora Sabe

Fonte: Portable Press