Conheça 4 dos impostos mais estranhos da história, parte 1

Impostos no Egito Antigo - Apaixonados por História
Foto: (reprodução/internet)

Winston Churchill escreveu certa vez: “Afirmamos que para uma nação tentar se arriscar até a prosperidade é como um homem parado em um balde e tentando se levantar pela alça”.

Palavras sábias, como seria de esperar de um homem assim. Mas a história está cheia de reis e governos que tentaram exatamente isso, não importa o quão furado seja o balde.

1. Óleo de cozinha

Os faraós do antigo Egito não mexiam quando se tratava de cobrar impostos de seus súditos.

A evasão de impostos ou declarações imprecisas eram puníveis com açoite ou morte, e um exército de escribas tinha a tarefa de garantir o pagamento de impostos sobre tudo, desde grãos até cerveja e transporte ao longo do Nilo.

E se alguma alma corajosa e preocupada com o orçamento pensou que reutilizar óleo de cozinha era uma boa ideia, seria melhor tomar cuidado com os escribas.

A reciclagem de óleo de cozinha era contra a lei e os escribas procuravam nas casas o óleo usado.

Se encontrados, eles ofereceriam um severo aviso e forçariam o proprietário a comprar óleo novo e pagar o imposto apropriado.

2. Urina

Coletores de urina eram uma visão comum nos banheiros públicos da Roma Antiga. A urina rica em amônia foi usada em vários processos, incluindo curtimento, produção de lã, limpeza e branqueamento de togas de lã e branqueamento de dentes.

Assim, quando o imperador Vespasiano precisou encher seus cofres, decidiu aplicar um imposto sobre a urina, a ser pago por todos os compradores de urina pública.

A frase latina Pecunia non olet (“dinheiro não fede”), que ainda hoje é usada, é atribuída a Vespasiano.

Vespasiano morreu em 79 da Era Cristã durante um surto de diarreia explosiva, enquanto exclamava de forma incongruente: “Nossa, acho que estou me tornando um deus”.

3. Covardes

Se um cavaleiro na Inglaterra medieval tivesse coisas melhores a fazer do que lutar em outra guerra, ele poderia pagar o que era conhecido como escuteira.

Às vezes chamado de “imposto dos covardes”, esse pagamento permitia ao cavaleiro faltar ao serviço militar em uma campanha específica.

O rei João, que reinou de 1199 a 1216, abusou desse imposto, muitas vezes exigindo-o mesmo quando o país não estava em guerra.

Não perca a segunda parte: Conheça 4 dos impostos mais estranhos da história, parte 2

4. Solteiros

Quando Augusto, o primeiro imperador de Roma, pôs em ação seu tipo particular de piedade, alguns homens solteiros se viram em desvantagem.

Enquanto Augusto recompensava famílias com três ou mais filhos (filhos, de preferência), homens solteiros de 38 anos ou mais eram atingidos com o imposto de solteiro, além de proibidos de assistir a jogos públicos.

Com a Lex Julia de maritandis ordinibus, o imperador também proibiu o casamento sem filhos e o celibato.

Impostos semelhantes foram impostos ao longo da história. Em 1695, o parlamento inglês tributou solteiros com mais de 25 anos e viúvos sem filhos.

De 1941 a 1990, a União Soviética tributou solteiros, solteiros e pequenas famílias na tentativa de combater o declínio demográfico.

Traduzido e adaptado por Agora Sabe

Fonte: Mental Floss