Aqui estão mais algumas curiosidades sobre esta criatura mágica mitológica amada e obcecada por dentes.
1. A história é provavelmente de origem nórdica
A provável origem materna de toda a ideia da Fada do Dente é provavelmente o tand-fé milenar, ou “recompensa do dente”.
No século XIII, o registro escrito das tradições nórdicas chamadas de Edas fala sobre esse conceito, onde os pais dariam a seus filhos uma quantia nominal de dinheiro como um presente quando eles perdessem o primeiro dente, sinalizando a (lenta) transição para a idade adulta.
Não havia fada mágica, mas se seu pai fosse um guerreiro nórdico, ele penduraria seus dentes perdidos em um cordão em volta do pescoço, considerado um amuleto de boa sorte na guerra.
2. Queimando os dentes para que as bruxas não encontrem
A Idade Média e a era medieval foram repletas de superstições que as pessoas inventavam para entender este mundo confuso.
Naquela época, na Inglaterra, as crianças tinham que queimar seus próprios dentes de leite – caso contrário, quando morressem, seriam amaldiçoadas a passar toda a eternidade procurando por aqueles mastigadores perdidos.
Por que queimá-los? Por causa das bruxas, é claro. As pessoas pensavam que se você deixasse seus dentes por onde as pessoas pudessem encontrá-los, uma bruxa poderia usá-los para exercer controle total sobre você.
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3. Le Petite Souris (o ratinho)
Na França do século XVII, as crianças recebiam um prêmio por um dente recém-retirado, mas apenas o sexto.
Em vez de uma fada, Le Petite Souris (o ratinho) levava-o embora à noite e deixava um pequeno presente.
Uma tradição semelhante persiste na Espanha e na América Latina, mas o roedor se chama Ratoncito Perez.
Por que um rato? Os historiadores acham que é por causa da natureza única dos dentes dos roedores – eles continuam crescendo durante toda a vida do animal.
Traduzido e adaptado por Agora Sabe
Fonte: Portable Press